segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Segunda, 25 de novembro

Um Povo Santo

O justo se alegra no Senhor e nEle confia; os de reto coração, todos se gloriam. Salmo 64:10

Essa escritura será literalmente cumprida. Será sacudido tudo quanto possa ser sacudido, para que aquilo que não pode ser sacudido permaneça. Fico maravilhada ao considerar o passado, o presente e o futuro do povo de Deus. O Senhor terá um povo puro e santo que passará a prova. Todos os crentes precisam agora examinar o coração como que com uma vela acesa. [...]


Perante nós se apresenta a maravilhosa possibilidade de sermos semelhantes a Cristo: obedientes a todos os princípios da lei de Deus. Mas, de nós mesmos, somos completamente impotentes para alcançar esse estado. Tudo que existe de bom no ser humano vem a ele por meio de Cristo. A santidade que a Palavra de Deus declara que nós devemos ter antes de podermos ser salvos é resultado da atuação da graça divina, ao nos prostrarmos em submissão à disciplina e à refreadora influência do Espírito da verdade. [...]


A obra da transformação, da profanidade para a santidade, é obra contínua. Dia a dia, Deus atua para a santificação do ser humano, e deve o ser humano cooperar com Ele, empenhando esforços perseverantes no cultivo de bons hábitos. A maneira com que devemos operar nossa própria salvação é claramente especificada no primeiro capítulo da Segunda Epístola de Pedro. Constantemente, devemos acrescentar graça à graça. Assim procedendo em um plano de adição, Deus agirá em um plano de multiplicação. [...]


Deus fará mais do que cumprir as mais elevadas expectativas daqueles que nEle põem sua confiança. Deseja que nos lembremos de que, sendo nós humildes e contritos, estaremos no lugar em que Ele pode Se manifestar a nós, e Se manifestará. Ele Se agrada quando apresentamos misericórdias e bênçãos passadas como motivo para que Ele nos conceda bênçãos mais elevadas e maiores. Ele é honrado quando O amamos e damos testemunho da genuinidade de nosso amor, guardando Seus mandamentos. Sente-Se honrado quando pomos à parte o sétimo dia como sagrado e santo. Aos que isso fazem, o sábado é um sinal, "para que soubessem", diz Deus, "que Eu sou o Senhor que os santifica" (Ez 20:12). Santificação quer dizer habitual comunhão com Deus. Não existe algo tão grande e poderoso como o amor de Deus pelos Seus filhos (Review and Herald, 15 de março de 1906).

domingo, 24 de novembro de 2013

Domingo, 24 de novembro

No Poder do Espírito

Vi descer do Céu outro anjo, que tinha grande autoridade, e a Terra se iluminou com a sua glória. Apocalipse 18:1

Vemos diante de nós uma obra especial a ser feita. Devemos orar como nunca antes pela orientação do Espírito Santo. Busquemos ao Senhor de todo o coração, para que possamos encontrá-Lo. Recebemos a luz das três mensagens angélicas e precisamos agora tomar decididamente a dianteira, assumindo nossa posição ao lado da verdade. [...]


O conhecimento salvador de Deus realizará sua obra purificadora na mente e no coração de todo crente. A Palavra de Deus declara: "Então, aspergirei água pura sobre vós, e ficareis purificados" (Ez 36:25). Esse é o derramamento do Espírito Santo, enviado por Deus para realizar Sua obra. A casa de Israel será cheia do Espírito Santo e batizada com a graça da salvação. [...]


Será apresentada [...] uma mensagem especial de verdade apropriada para este tempo, a qual deve ser recebida, aceita e posta em prática. [...] A verdade eterna da Palavra sobressairá livre de toda forma de erros sedutores e interpretações espiritualistas, livre de todos os quadros atrativos, fascinantes. Ao povo de Deus, serão insistentemente apresentadas falsidades, mas a verdade deve permanecer revestida de seus belos e puros vestidos. A Palavra, preciosa em sua influência santa e própria para elevar, não deve ser degradada ao nível dos assuntos comuns, efêmeros. Deve permanecer sempre afastada das ideias errôneas com que Satanás procura enganar, se possível, os próprios eleitos.


A proclamação do evangelho é o único meio pelo qual Deus pode empregar os seres humanos como Seus instrumentos para a salvação de outros. À medida que homens, mulheres e crianças proclamarem o evangelho, o Senhor abrirá os olhos dos cegos para ver Seus estatutos e escreverá Sua lei no coração do verdadeiro penitente. O vivificante Espírito de Deus, a operar por meio de agentes humanos, conduz os crentes a um só pensamento, um só coração, unidos em amor a Deus e em obediência aos Seus mandamentos – preparando-se aqui para a transladação. [...]


Que a obra de proclamar o evangelho de Cristo seja realizada com eficácia por meio da influência do Espírito Santo. Que nenhum crente, no dia do juízo que já começou, dê ouvidos às invenções do inimigo. A Palavra viva é a espada do Espírito. Misericórdias e juízos serão enviados do Céu. A obra da providência se revelará tanto em misericórdias como em juízos (Review and Herald, 13 de outubro de 1904).

sábado, 23 de novembro de 2013

Sábado, 23 de novembro

Teorias Especulativas

Prega a palavra, insta, quer seja oportuno, quer não. 2 Timóteo 4:2

A experiência do passado há de se repetir. No futuro, as superstições de Satanás assumirão novas formas. Erros serão apresentados de maneira agradável e lisonjeira. Falsas teorias, revestidas de trajes de luz, serão apresentadas ao povo de Deus. Assim procurará Satanás enganar, se possível, até os escolhidos. As mais sedutoras influências serão exercidas. Mentes serão hipnotizadas.


Corrupções de toda sorte, semelhantes às que prevaleciam entre os antediluvianos, serão introduzidas para levar cativo o entendimento dos homens.


A exaltação da natureza em lugar de Deus, a imoralidade desenfreada da vontade humana, o conselho dos ímpios, disso tudo se serve Satanás para conseguir certos fins. Ele empregará o poder de uma mente sobre outra para realizar seus desígnios. O pensamento mais triste de todos é o de que, sob sua enganosa influência, as pessoas terão uma forma de piedade, sem ter verdadeira ligação com Deus. Como Adão e Eva, que comeram o fruto da árvore da ciência do bem e do mal, muitos estão agora mesmo se alimentando com os enganosos bocados do erro.


Agentes satânicos estão vestindo teorias de roupagens atraentes, do mesmo modo que Satanás, no jardim do Éden, por intermédio da serpente, ocultou de nossos primeiros pais sua identidade. Esses agentes estão incutindo no espírito do ser humano o que na realidade é erro mortífero.


A influência hipnótica de Satanás repousará sobre os que se volvem da clara Palavra de Deus para fábulas agradáveis.
Satanás busca mais insistentemente assolar os que receberam mais luz. Ele sabe que, se conseguir enganá-los sob seu domínio, eles revestirão o pecado com trajes de justiça, levando muitos a se desviar.


Digo a todos: Estejam vigilantes, pois, como anjo de luz, Satanás está percorrendo todas as reuniões de obreiros cristãos. Em cada igreja, procura ganhar para seu lado os membros. Tenho que dar ao povo de Deus a advertência: "Não erreis. Deus não Se deixa escarnecer" (Gl 6:7). [...]


Andem de maneira firme e determinada, calçando os pés com a preparação do evangelho da paz. Estejam certos de que a religião pura e imaculada não é uma religião sensacionalista. Deus não pôs sobre ninguém o encargo de estimular o apetite pelas doutrinas e teorias especulativas. Meus irmãos, não ensinem isso. Não permitam que tais coisas façam parte de sua experiência. Não seja por elas manchada a obra de sua vida (Review and Herald, 3 de março de 1904).

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Sexta, 22 de novembro

O Trabalho nas Cidades

No sábado seguinte, afluiu quase toda a cidade para ouvir a palavra de Deus. Atos 13:44

A mensagem do terceiro anjo de Apocalipse 14 deve agora ser proclamada não só em países distantes, mas também em lugares negligenciados por perto, em que há multidões não advertidas e perdidas. Deus está chamando Seu povo atual para uma obra longamente adiada. Firmes esforços devem ser feitos para iluminar aqueles que nunca foram advertidos. O trabalho nas cidades deve ser agora considerado de especial importância. Que os trabalhadores sejam cuidadosamente selecionados para trabalhar de dois em dois nas cidades, em harmonia com o conselho de líderes experientes e sob a direção e comissão de Jesus Cristo.


Deus deseja que Seu povo trabalhe em perfeita harmonia no esforço de levar a verdade para as cidades. Fui instruída a chamar a atenção dos crentes para essa questão, até que eles sejam despertados para sua importância. Que lábios imprudentes não expressem palavras de desânimo, mas que todos os responsáveis se unam a fim de planejar o cumprimento dessa obra, cientes de que Aquele que conduziu Seus servos até aqui não os decepcionará neste momento de especial necessidade. Anjos de Deus irão adiante dos trabalhadores e serão seu auxílio. Anjos estarão presentes nas assembleias para impressionar o coração dos ouvintes. [...]


A obra dos apóstolos na igreja cristã primitiva foi caracterizada por manifestações maravilhosas do poder de Deus na vida dos crentes. Por meio da inspiração do Santo Espírito, multidões foram levadas ao conhecimento


da verdade como ela é em Cristo Jesus. As necessidades do mundo atual não são menores do que foram nos dias dos apóstolos. Os que trabalham em favor da salvação de outros, neste tempo de impenitência e descrença, devem se submeter plenamente a Deus e trabalhar em união com a sabedoria celestial. O poder do Espírito Santo acompanhará o trabalho daqueles que dedicam sem restrição suas energias e tudo o que possuem para o cumprimento da obra que deve ser feita nos últimos dias. Anjos do Céu cooperarão com eles, e muitos serão levados ao conhecimento da verdade. Alegremente assumirão sua posição ao lado do povo de Deus, que guarda Seus mandamentos. Recursos afluirão aos tesouros. Vigorosos trabalhadores se levantarão. Os campos inadvertidos das grandes regiões além serão trabalhados. A obra em breve será concluída com triunfo (Review and Herald, 7 de abril de 1910).

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Quinta, 21 de novembro

O Perdão de Deus Não é Impossível

Se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celeste vos perdoará. Mateus 6:14

Cristo nos ensinou a orar: "Perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores" (Mt 6:12). Mas é dificílimo, mesmo para os que afirmam ser seguidores de Jesus, perdoar como Cristo nos perdoa. É tão pouco praticado o espírito do verdadeiro perdão, e são tantas as interpretações acerca do que Cristo requer, que se perdem de vista sua força e beleza. Temos opiniões muito incertas relativas à grande misericórdia e benignidade de Deus. Ele é cheio de compaixão e perdão, e nos perdoa abundantemente quando em verdade nos arrependemos e confessamos nossos pecados. [...] Devemos introduzir em nosso caráter o amor e a compaixão revelados na vida de Cristo. [...] Se recebemos o dom de Deus e o conhecimento de Jesus Cristo, temos uma obra a fazer em favor de outro Devemos imitar a longanimidade de Deus por nós. O Senhor requer de nós, para com os Seus seguidores, o mesmo trato que dEle recebemos. Devemos exercer paciência, ser bondosos, mesmo quando não satisfaçam em todo particular as nossas expectativas. O Senhor espera que sejamos compassivos e amorosos, que tenhamos um coração solidário. Deseja que revelemos os frutos da graça de Deus na conduta de uns para com os outros. Cristo não nos disse para tolerar o próximo. Ele afirmou: "Amarás a teu próximo como a ti mesmo" (Tg 2:8). Isso significa muito mais do que professos cristãos têm praticado em sua vida diária. [...]


Cristo continua a ensinar que os princípios da lei de Deus atingem até mesmo os intentos e propósitos da mente. Claramente afirma que, se fielmente guardarmos os dez preceitos, amaremos nosso próximo como a nós mesmos. [...]


A vida religiosa coerente, a conversação santa, o exemplo piedoso e a benevolência sincera caracterizam os representantes de Cristo. Eles trabalharão para arrancar os pecadores [do poder do mal] como brasas retiradas do fogo. Executarão cada dever fielmente, tornando-se, assim, um farol.


Aproximamo-nos do juízo. Talentos nos foram confiados. Que nenhum de nós, no fim, seja condenado como servo infiel. Proclamemos as palavras de vida aos que estão em trevas. Que a igreja seja fiel ao seu legado. Suas fervorosas e humildes orações tornarão eficaz a apresentação da verdade, e Cristo será glorificado (Review and Herald, 19 de maio de 1910).

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Quarta, 20 de novembro

A Conclusão da Obra

Eis que venho sem demora, e comigo está o galardão. Apocalipse 22:12

Considere o mundo atual. É a voz da oração ouvida em meio ao ruído da confusão? Altares são estabelecidos, mas não é a Deus que os sacrifícios são oferecidos. Os impostores, ladrões e assassinos são muitos. O orgulho em virtude de uma ascendência nobre ou da riqueza contribui para a obra da destruição do ser. A avareza, a sensualidade, a malícia são as características dominantes. Milhares estão à beira da perdição. Você percebe muitos deles perdidos, completamente perdidos, enquanto os supostos cristãos dormem o sono da indiferença?
Necessita-se de homens e mulheres fervorosos, abnegados, que se dirijam a Deus e, com forte clamor e lágrimas, intercedam pelas pessoas que se acham à beira da ruína. [...] Cristo deu a vida para salvar os pecadores. Diz Ele a Seus seguidores: "Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda criatura" (Mc 16:15). "E eis que estou convosco todos os dias até a consumação do século" (Mt 28:20). Ele nos apresentou a obra a ser realizada e declarou que concederá poder para o seu cumprimento. [...]


A obra está sendo finalizada rapidamente e, por toda parte, aumenta a impiedade. Temos apenas pouco tempo para trabalhar. Deus não quer que ninguém pereça. Providenciou tudo para a salvação de todos. Se Seu povo avançasse como deveria, proclamando o convite de misericórdia, muitas pessoas seriam conquistadas para Cristo. Despertemos da sonolência espiritual e consagremos ao Senhor tudo o que temos e somos. Seu Espírito permanecerá com os verdadeiros missionários, proporcionando-lhes poder para o serviço. Deus é uma fonte transbordante de eficiência e força. O Evangelho é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê. Quando esse poder for utilizado, veremos que ele é mais do que suficiente para superar o poder do inimigo.


É impossível à pessoa que crê em Cristo ver a obra que precisa ser feita e nada fazer. Diariamente, devemos receber do Céu o bálsamo curador da graça de Deus para reparti-lo com os necessitados e sofredores. Sobre a igreja de Deus estão as mais sagradas responsabilidades e os mais gloriosos privilégios. Todos os que creem na mensagem da breve volta de Cristo sairão para fazer algo pelo Mestre. [...] Através da obediência prática à ordem divina, sua confiança aumentará, e seus talentos se multiplicarão (Signs of the Times, 28 de novembro de 1906).

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Terça, 19 de novembro

A Mensagem do Povo Remanescente

Vi outro anjo voando pelo meio do Céu, tendo um evangelho eterno para pregar aos que se assentam sobre a Terra. Apocalipse 14:6

O décimo quarto capítulo de Apocalipse descreve a obra a ser realizada pelo povo de Deus, logo antes do segundo advento de nosso Salvador. Ali são apresentadas três mensagens que devem ser proclamadas a todos os habitantes do mundo.


João escreveu a respeito de um anjo que viu voar "pelo meio do Céu, tendo um evangelho eterno para pregar aos que se assentam sobre a Terra, e a cada nação, e tribo, e língua, e povo. [...] Seguiu-se outro anjo, [...] dizendo: Caiu, caiu a grande Babilônia. [...] Seguiu-se a estes outro anjo, o terceiro, dizendo, em grande voz: Se alguém adora a besta e a sua imagem e recebe a sua marca na fronte ou sobre a mão, também esse beberá do vinho da cólera de Deus" (Ap 14:6, 8-10).


Esses três anjos representam o povo que aceita a luz das mensagens de Deus e vão como agentes dEle fazer soar a advertência por toda a extensão e largura da Terra. Cristo declara a Seus seguidores: "Vós sois a luz do mundo" (Mt 5:14). A toda pessoa que aceita a Jesus, diz a cruz do Calvário: "Vede o valor da alma. 'Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura' (Mc 16:15)." Não se deve permitir que coisa alguma impeça essa obra. É a obra mais importante para este mundo. Ela deve ser de tão vasto alcance como a eternidade. [...]


Deus está chamando Sua igreja hoje, como havia chamado o antigo Israel, a fim de erguer-se como luz na Terra. Pela poderosa espada da verdade, as mensagens do primeiro, segundo e terceiro anjo, Deus tem separado um povo das igrejas e do mundo para trazê-lo a uma santa proximidade dEle. Ele os fez depositários de Sua lei e confiou-lhes as grandes verdades da profecia para este tempo. Como as Santas Escrituras confiadas ao antigo Israel, estas são um sagrado depósito a ser comunicado ao mundo. [...]


No desfecho dessa controvérsia, toda a cristandade estará dividida em duas grandes classes – os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus, e os que adoram a besta e sua imagem e recebem o seu sinal. [...] O profeta de Patmos contemplou "os que saíram vitoriosos da besta, [...] e tinham as harpas de Deus. E cantavam o cântico de Moisés, servo de Deus, e o cântico do Cordeiro" (Ap 15:2, 3) (Signs of the Times, 25 de janeiro de 1910).

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Segunda, 18 de novembro

Fonte da Verdade

Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. João 14:6

Se as igrejas estabelecidas em nosso mundo seguissem a Cristo, orariam como Cristo orou, e o resultado de suas orações seria visto na conversão de pessoas, pois ao ser aberta a comunicação entre o ser humano e Deus, uma influência divina é projetada sobre o mundo. Quando os membros da igreja habitam em Cristo, sua vida apresenta um testemunho eficaz. Eles cumprem as palavras de Cristo: "Vós sois as Minhas testemunhas" (Is 43:10). Por meio de sua influência [...], por preceito e exemplo, dizem: "Venham", "eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!" (Jo 1:29). [...]


Jesus é a fonte do conhecimento, a casa do tesouro da verdade. Ele desejava abrir perante Seus discípulos os tesouros de infinito valor, para que, por sua vez, eles pudessem abri-los a outros. Mas por causa da cegueira deles, Ele não lhes pode revelar os mistérios do reino do Céu. Disse-lhes: "Ainda tenho muito que vos dizer; mas vós não o podeis suportar agora" (Jo 16:12). A mente dos discípulos foi grandemente influenciada pelas tradições e normas dos fariseus, que colocaram os mandamentos de Deus no mesmo nível de suas invenções e doutrinas. Os escribas e fariseus não receberam nem ensinaram as Escrituras em sua pureza original, mas interpretaram a linguagem da Bíblia de tal maneira que expressasse pontos de vista e proibições que Deus jamais revelara. Criaram uma compreensão abstrata sobre os escritos do Antigo Testamento e obscureceram aquilo que o Deus infinito havia revelado de forma simples e clara. Tais homens cultos colocaram diante do povo suas ideias e responsabilizaram os patriarcas e profetas por coisas que jamais proferiram. Esses falsos mestres enterraram as preciosas joias da verdade sob o entulho das próprias interpretações e normas, e ocultaram as especificações mais claras da profecia relativa a Cristo. [...]


Ao vir o Autor da verdade para o nosso mundo e se tornar um intérprete vivo de Suas leis, as Escrituras foram abertas aos homens como uma nova revelação, pois Ele as ensinou como alguém que tem autoridade, como alguém que sabe do que está falando. A mente das pessoas foi confundida a tal ponto pelos falsos ensinos, que elas não foram capazes de compreender plenamente o significado da verdade divina. Ainda assim, foram atraídas ao grande Mestre, declarando: "Jamais alguém falou como este Homem" 
(Jo 7:46) (Signs of the Times, 11 de setembro de 1893).

domingo, 17 de novembro de 2013

Domingo, 17 de novembro

Refletindo a Luz

Somos embaixadores em nome de Cristo. 2 Coríntios 5:20

A professa igreja de Deus pode ser dotada de riqueza, educação e conhecimento de doutrina, e declarar com sua atitude: "Estou rico e abastado e não preciso de coisa alguma" (Ap 3:17). Mas, se os membros são destituídos de santidade interior, não podem ser a luz do mundo. A igreja deve refletir luz nas trevas morais do mundo, assim como as estrelas refletem luz nas trevas da noite. Aqueles que possuem forma de santidade, mas negam seu poder, não refletem luz no mundo e não receberão poder para alcançar o coração dos perdidos. Sem a conexão vital com Cristo, o valor da verdade não resulta em bom fruto no mundo. Mas, se Cristo habita no interior, [tornando-se] a esperança da glória, Sua graça salvadora se manifestará em compaixão e amor por aqueles que estão a perecer.


Todo coração verdadeiramente convertido a Deus será uma luz no mundo. Os raios resplandecentes e luminosos do Sol da Justiça brilharão através dos agentes humanos que empregam a habilidade que lhes foi confiada para fazer o bem, pois cooperarão com os agentes celestiais e trabalharão com Cristo para a conversão de outros. Difundirão a luz que Cristo irradia sobre eles. O Sol da Justiça que brilha em seu coração resplandecerá, iluminando e abençoando outros.


Os raios celestiais que brilham através dos agentes humanos exercerão uma influência conquistadora sobre aqueles a quem Cristo está atraindo para Si. A igreja é fraca em face dos anjos celestiais, a menos que se revele poder através de seus membros para a conversão daqueles que estão a perecer. Se a igreja não for a luz do mundo, ela será trevas. Mas em relação aos verdadeiros seguidores de Cristo está escrito: "De Deus somos cooperadores; lavoura de Deus, edifício de Deus" (1Co 3:9).


A igreja pode ser formada por pobres e incultos, mas se eles aprenderem de Cristo a ciência da oração, a igreja terá poder para mover o braço da Onipotência. O verdadeiro povo de Deus exercerá uma influência que atingirá os corações. Não é a riqueza nem a habilidade acadêmica dos membros da igreja que constitui sua eficiência. [...] Cristo é glorificado; e Seu reino, promovido, quando o Sol da Justiça é irradiado sobre o povo de Deus. Nesse momento, eles se tornam instrumentos escolhidos de salvação e estão prontos para serem usados pelo Mestre (Signs of the Times, 11 de setembro de 1893).

sábado, 16 de novembro de 2013

Sábado, 16 de novembro

Vitória, Afinal

Olhei, e eis o Cordeiro em pé sobre o monte Sião, e com Ele cento e quarenta e quatro mil, tendo na fronte escrito o Seu nome e o nome de Seu Pai. Apocalipse 14:1

O decreto deve sair para que aqueles que não recebem a marca da besta não possam comprar nem vender e, finalmente, para que sejam levados à morte. Mas os santos de Deus não recebem essa marca. O profeta de Patmos contemplou aqueles que haviam obtido a vitória sobre a besta, sua imagem, sua marca e sobre o número de seu nome, em pé no mar de vidro, tendo as harpas de Deus e cantando o cântico de Moisés e do Cordeiro.

A toda pessoa virá a questionadora prova: obedecerei a Deus e não aos homens? A hora decisiva está às portas. Satanás está empregando todos os seus esforços na fúria do último ataque desesperador contra Cristo e Seus seguidores. Falsos mestres estão empregando todo artifício possível para estimular o pecador com o coração endurecido em sua rebelde ousadia, a fim de confirmar a desconfiança, a dúvida, a descrença e, por meio do engano e da falsidade, enganar, se possível, até mesmo os escolhidos. [...]


Cristo nunca conquistou a paz e amizade pela transigência com o mal. Embora Seu coração transbordasse em amor pela humanidade, não foi complacente com seus pecados. Por amar homens e mulheres, foi um firme reprovador de suas transgressões. Sua vida de sofrimento, a humilhação a que Se sujeitou por uma nação perversa revelou a Seus seguidores que não deve haver sacrifício de princípios. O povo provado de Deus deve se manter vigilante, em fervorosa oração, para que, em seu zelo por evitar a discórdia, não renuncie à verdade, desonrando, assim, o Deus da verdade. A paz é por alto preço obtida se comprada por meio de pequenas concessões aos agentes de Satanás. A menor renúncia de princípio nos enreda na armadilha do inimigo.


Paulo escreveu aos romanos: "Se possível, quanto depender de vós, tende paz com todos os homens" (Rm 12:18). Mas há um ponto além do qual é impossível manter união e harmonia sem o sacrifício do princípio. A separação torna-se, então, um absoluto dever. As leis das nações devem ser respeitadas quando não entram em conflito com as leis de Deus. No entanto, quando há colisão entre elas, cada verdadeiro discípulo de Cristo dirá, como o fez o apóstolo Pedro ao receber a ordem de não falar mais em nome de Jesus: "Antes, importa obedecer a Deus do que aos homens" (At 5:29) (Signs of the Times, 8 de novembro de 1899).

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Sexta, 15 de novembro

A História se Repete

Haverá tempo em que não suportarão a sã doutrina; pelo contrário, cercar-se-ão de mestres segundo as suas próprias cobiças, como que sentindo coceira nos ouvidos. 2 Timóteo 4:3

Muitos insistem em que as trevas intelectuais e morais que prevaleceram durante a Idade Média favoreceram a propagação dos dogmas do papado, de suas superstições e opressão, e que a difusão geral do saber e a crescente liberalidade em matéria de religião vedam o avivamento da intolerância e tirania. É verdade que grande luz intelectual, moral e religiosa resplandece sobre esta geração. Desde 1844, a luz do Céu dos céus irradia através da porta aberta do templo de Deus. Mas é necessário lembrar que quanto maior a luz concedida, maiores as trevas dos que rejeitam a Palavra de Deus e aceitam fábulas, ensinando como doutrina mandamentos humanos.

Satanás suscitará a indignação da cristandade apóstata contra o humilde remanescente que de forma sensata se recusa a aceitar falsos costumes e tradições. Cegados pelo príncipe das trevas, os religiosos populares enxergarão apenas como ele enxerga e sentirão como ele sente. [...] A liberdade de consciência, obtida a tão elevado preço de sacrifício, não mais será respeitada. A igreja e o mundo se unirão, e o mundo emprestará à igreja poder para esmagar o direito do povo de adorar a Deus segundo Sua Palavra.


O decreto que será promulgado contra o povo de ­Deus irá ser em alguns aspectos semelhante ao de Assuero contra os judeus nos dias de Ester.


O edito persa se originara na maldade de Hamã contra Mardoqueu, não porque este lhe houvesse feito mal, mas porque se re­cusara a tributar-lhe a reverência que só a Deus é devida. [...]


A História se repete. A mesma mente hábil que tramou contra os fiéis em eras passadas está agora em ação para obter o controle das igrejas protestantes caídas, a fim de que por intermédio delas possa condenar e levar à morte todos os que não adorarem o sábado idolátrico. Não temos de batalhar com mortais, como pode parecer. Não guerreamos contra a carne e o sangue, mas contra principados, contra potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes. Mas se o povo de Deus colocar nEle sua confiança e pela fé descansar em Seu poder, os planos de Satanás serão desfeitos em nossos dias de forma tão notável quanto nos dias de Mardoqueu (Signs of the Times, 8 de novembro de 1899).

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Quinta, 14 de novembro

Inimigo da Liberdade

Dizendo aos que habitam sobre a Terra que façam uma imagem à besta, àquela que, ferida à espada, sobreviveu. Apocalipse 13:14

A mudança do sábado é o sinal, a marca da autoridade da igreja católica. Aqueles que, compreendendo os requisitos do quarto mandamento, escolhem observar o falso em lugar do verdadeiro sábado estão com isso rendendo homenagem ao único poder que autorizou isso. [...]


Há cristãos verdadeiros em todas as igrejas, inclusive na comunidade católico-romana. Ninguém é condenado sem que haja recebido iluminação ou sem que tenha compreendido a obrigatoriedade do quarto mandamento. Mas, quando for expedido o decreto que impõe o falso sábado, e o alto clamor do terceiro anjo advertir as pessoas contra a adoração da besta e de sua imagem, será traçada com clareza a linha divisória entre o falso e o verdadeiro. Então os que ainda persistirem na transgressão receberão o sinal da besta.


A passos rápidos, aproximamo-nos desse período. Quando as igrejas protestantes se unirem com o poder secular para amparar uma religião falsa, à qual se opuseram seus antepassados, sofrendo com isso a mais terrível perseguição, então o dia de repouso papal será tornado obrigatório pela autoridade combinada da Igreja e do Estado. Haverá uma apostasia nacional que terminará em ruína nacional. [...]


Os protestantes têm-se intrometido com o papado, patrocinando-o. Têm usado de transigência e feito concessões que os próprios católicos se surpreendem de ver e não compreendem. O mundo protestante necessita ser despertado a fim de resistir aos avanços desse perigosíssimo inimigo da liberdade civil e religiosa.


Quando o Estado usar seu poder para impor os decretos e amparar as instituições da Igreja, então a América protestante terá formado uma imagem do papado. Então será a verdadeira igreja assaltada pela perseguição, como o foi o antigo povo de Deus. Quase todos os séculos apresentam exemplos do que o coração humano, controlado pela raiva e maldade, é capaz de fazer sob o pretexto de servir a Deus ao proteger os direitos da igreja e do Estado. As igrejas protestantes que seguiram os passos de Roma, formando aliança com os poderes do mundo, têm manifestado desejo semelhante de restringir a liberdade de consciência. Quantos ministros insatisfeitos sofreram sob o poder da Igreja da Inglaterra! A perseguição sempre é o resultado da restrição da liberdade religiosa por parte dos governos seculares (Signs of the Times, 8 de novembro de 1899).

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Quarta, 13 de novembro

O Selo e a Marca

Não danifiqueis nem a Terra, nem o mar, nem as árvores, até selarmos na fronte os servos do nosso Deus. Apocalipse 7:3

O selo de Deus, o símbolo ou sinal de Sua autoridade, encontra-se no quarto mandamento. Esse é o único preceito do Decálogo que aponta para Deus como o Criador dos céus e da Terra, distinguindo, assim, o verdadeiro Deus, de todos os falsos deuses. Seu poder criador é citado nas Escrituras como prova de que o Deus de Israel é superior às divindades pagãs.


O sábado ordenado no quarto mandamento foi instituído para comemorar a obra da criação e assim dirigir a mente das pessoas para o Deus vivo e verdadeiro. Se o sábado tivesse sido sempre guardado, jamais teria existido um idólatra, um ateu ou um infiel. A sagrada observância do santo dia de Deus teria conduzido a mente dos seres humanos ao seu Criador. As coisas da natureza O teriam trazido à sua lembrança, e eles teriam testemunhado Seu poder e amor. O sábado do quarto mandamento é o selo do Deus vivo. Essa instituição que aponta para Deus como Criador é um sinal de Sua justa autoridade sobre os seres que criou.


O que, então, é a marca besta, senão o sábado falso que o mundo aceitou em lugar do verdadeiro?


A declaração profética de que o papado se exaltaria acima de tudo o que se intitula Deus, ou que é adorado, foi fielmente cumprida na mudança do sábado do sétimo dia para o primeiro dia da semana. Sempre que o sábado papal é honrado em preferência ao sábado de Deus, o homem pecador é exaltado acima do Criador do Céu e da Terra.


Os que afirmam que Cristo mudou o sábado contradizem diretamente Suas palavras. No Sermão do Monte, Ele declarou: "Não penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas; não vim para revogar, vim para cumprir" (Mt 5:17). [...]


Os católicos romanos reconhecem que a mudança do sábado foi feita pela igreja e citam essa mudança como uma evidência da autoridade suprema da igreja. Declaram que, ao observar o primeiro dia da semana como o sábado, os protestantes reconhecem seu poder de legislar sobre as coisas divinas. [...] À medida que ganha terreno o movimento em favor do repouso dominical obrigatório, eles [os apoiadores do papado] se regozijam, na certeza de que, por fim, todo o mundo protestante será reunido sob a bandeira de Roma (Signs of the Times, 1º de novembro de 1899).

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Terça, 12 de novembro

A Advertência Final

Se alguém adora a besta e a sua imagem [...], também esse beberá do vinho da cólera de Deus. Apocalipse 14:9, 10

O firme traçado da pena profética revela uma mudança nessa cena pacífica [liberdade religiosa e civil]. A besta com chifres semelhantes aos de um cordeiro fala com voz de dragão e "exerce toda a autoridade da primeira besta na sua presença" (Ap 13:12). A profecia declara que ela ordenará que todos os habitantes da Terra façam uma imagem à besta, e que "a todos, os pequenos e os grandes, os ricos e os pobres, os livres e os escravos, faz que lhes seja dada certa marca sobre a mão direita ou sobre a fronte, para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tem a marca, o nome da besta ou o número do seu nome" (v. 16, 17). Assim o protestantismo segue os passos do papado.


Nesse momento, o terceiro anjo é visto voando pelo meio do céu, proclamando: "Se alguém adora a besta e a sua imagem e recebe a sua marca na fronte ou sobre a mão, também esse beberá do vinho da cólera de Deus, preparado, sem mistura, do cálice da Sua ira" (Ap 14:9, 10). "Aqui está a perseverança dos santos, os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus" (v. 12). Em contraste marcante com o mundo, está o pequeno grupo que não se desviará de sua aliança com Deus. [...]


A mais solene advertência e a mais terrível ameaça que já foram dirigidas aos mortais acham-se contidas na mensagem do terceiro anjo. Deverá ser um terrível pecado que acarretará a ira de Deus, sem mistura de misericórdia. Deve o mundo ser deixado em trevas quanto à natureza desse pecado? Certamente que não. Deus não lida assim com Suas criaturas. Sua ira nunca recai sobre pecados de ignorância. Antes de Seus juízos caírem sobre a Terra, a luz a respeito desse pecado deve ser apresentada ao mundo, para que os seres humanos possam saber a razão de esses juízos serem infligidos e tenham a oportunidade de escapar.


A mensagem contendo essa advertência é a última a ser proclamada antes da revelação do Filho do homem. Os sinais que Ele mesmo deu declaram a proximidade de Sua volta. [...] Chegou o tempo em que todos os que se interessam por sua salvação devem de forma sincera e solene questionar: O que é o selo de Deus? E o que é a marca da besta? Como podemos evitar recebê-la? (Signs of the Times, 1º de novembro de 1899).

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Segunda, 11 de novembro

Um Desafio à Igreja

Vi ainda outra besta emergir da Terra; possuía dois chifres, parecendo cordeiro, mas falava como dragão. Apocalipse 13:11

Ao apóstolo João, na ilha de Patmos, foram reveladas as cenas de profundo e emocionante interesse na experiência da igreja. Temas de grande interesse e vasta importância lhe foram apresentados em figuras e símbolos, para que o povo de Deus fosse advertido dos perigos e conflitos perante eles. [...]


Representados pelos símbolos de um grande dragão vermelho, da besta semelhante ao leopardo e da besta com chifres semelhantes aos de um cordeiro, os governos terrestres que em especial se empenharão em pisar a lei de Deus e perseguir Seu povo foram revelados a João. A guerra é travada até o fechamento da porta da graça. O povo de Deus, simbolizado por uma mulher santa e seus filhos, foi representado como sendo a minoria. Nos últimos dias, apenas um remanescente ainda existirá. [...]


Através do paganismo, e mais tarde através do papado, Satanás exerceu seu poder por muitos séculos no esforço de banir da Terra as fiéis testemunhas de Deus. Os pagãos e os apoiadores do papado foram movidos pelo mesmo espírito do dragão. A única diferença é que o papado, sob o pretexto de servir a Deus, foi o inimigo mais perigoso e cruel. Através da ação do catolicismo, Satanás levou o mundo cativo. A professa igreja de Deus foi arrastada para as fileiras desse engano e, por mais de mil anos, o povo de Deus sofreu a ira do dragão.


Quando o papado, destituído de seu poder, foi forçado a parar de perseguir, João contemplou o surgimento de um novo poder com o objetivo de ecoar a voz do dragão e levar avante a mesma obra cruel e blasfema. Esse poder, o último a travar guerra contra a igreja e a lei de Deus, foi simbolizado por uma besta com chifres semelhantes aos de um cordeiro. As bestas que lhe precederam saíram do mar, mas essa sai da terra, representando o surgimento pacífico da nação simbolizada. Os "dois chifres semelhantes aos de um cordeiro", emblemas de inocência e brandura, representam corretamente o caráter de nosso governo [dos Estados Unidos], segundo é expresso em seus dois princípios fundamentais: Republicanismo e Protestantismo. Tais princípios são o segredo de nosso poder e prosperidade como nação. Os primeiros a encontrar refúgio no litoral da América regozijaram-se de terem chegado a um país livre das pretensões arrogantes do papado e da tirania da monarquia. Eles decidiram estabelecer um governo sobre o amplo fundamento da liberdade civil e religiosa (Signs of the Times, 1º de novembro de 1899).